05 outubro 2008

DESGOSTO




Nesse domingo, sou tomado pelo mais límpido desgosto. Nem o aconchego de minha casa, o amor de minha cama, a possibilidade de votar neste primeiro turno, nem a embriaguez do álcool conseguem suprimir esse desgosto.
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Não sei de onde veio, pra onde me levará... Não vejo limites, apoteoses, horizontes ou coisa que os valha.
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Desgosto, apenas.
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Não. Não há racionalismo, racionalizações, projeções e outros psicanalismos e explicações que me supram ou me bastem.
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Desgosto. Puro e simples.
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Estamos todos condenados, condenados a nós mesmos...

Um comentário:

Xangô disse...

Uôuh ...!

Profundo meu jovem .

Certas "perspectivas" trazem à tona poetas interiores , não ?!

Aliás , momentos de crise sempre despertam algo ; mesmo que a apatia ... o que , como disse , "nos condena" .

Haja pesar ...

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